quinta-feira, 16 de junho de 2011

Pijama ao contrário

Pois é...existem momentos na vida em que as nossas acções se resumem a duas hipóteses: ou nos comportamos como adultos responsáveis e procedemos a explicações sinceras e racionais acerca dos factos/ acontecimentos ou... (enquadrado na corrente da pedagogia do terror- marca registada por mim) nos desatamos a rir. A segunda hipótese é, basicamente, a que escolho com  mais frequência. Certo é que, tenho consciência que no futuro terei de suportar os custos das terapias dos meus filhos...mas como boa portuguesa...não penso no futuro...apenas me interessa o presente. Depois logo se vê. Assim, quando um filho nos pergunta, de manhã, porque temos vestido o pijama ao contrário, a minha reacção óbvia resume-se a gargalhadas sonoras.
Senão vejamos, podia ter sido sincera e verdadeira, é certo. Podia contar que tive uma noite espectacular de sexo e que nem me preocupei a vestir a roupa correctamente. Resultado? Trauma certo. Podia, por outro lado, ter contado uma mentira. "A mamã, estava tão cansada, tão cansada, que quando vestiu o pijaminha, nem viu que não estava bem!" Mas detesto mentiras...dão-me vontade de rir (quando sou eu a contá-las). E, rir por rir, ao menos riu-me com a verdade...obviamente que as gargalhadas não dão direito a explicações! "Lembrei-me de uma coisa. Vai brincar!"
 Há lá coisa melhor do que ignorar uma pergunta??

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