domingo, 18 de setembro de 2011

Uma questão de equilíbrio

Há muito tempo que não via um filme tão bom.

O ilustrado pela imagem reflecte sobre a necessidade de estabelecer limites.
Nos mais variados aspectos da nossa vida tem de existir uma linha vermelha imaginária. Porque, apesar de incrivelmente tentador, ultrapassar essa fronteira representa correr riscos, significa iniciar caminhos que, por vezes, não têm retorno.
Obviamente, esta "rigidez" não pode, nem deve, ser permanente... os limites têm de ser, sistematicamente, avaliados, medidos, calculados e reajustados. Não podemos excluir a espontaneidade da nossa conduta, sob pena de nos tornarmos seres cinzentos.
Mas é uma gestão díficil, principalmente porque, na minha singela opinião, nós- seres humanos- queremos sempre mais. Desde crianças até à idade adulta, gostamos de ir ultrapassando ténues linhas vermelhas, testando outros terrenos. Com passinhos pequenos, de forma deliberada ou não, queremos sempre ir mais além. E não gostamos do sentimento de frustação quando não podermos avançar.

No fundo, encontrar um equilíbrio é que é complexo.

E este filme ilustra bem este dilema.
Mas também, é um trailler que dificulta a nossa concentração. A nossa capacidade de reflectir sobre temática tão interessante é drasticamente comprometida quando colocam como protagonista um homem que, de tão incrivelmente atraente que é, nos impede de olhar para as legendas.
Bom, na volta, o filme até nem era sobre a questão dos limites.
Agora estou com dúvidas.
É melhor ver amanhã, outra vez!

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