Para uma mãe espectacular como eu, o Natal é a melhor altura do ano. Esqueçam as prendinhas, comidinhas, a harmonia familiar, as luzes e coisas fofinhas. O que me interessa é que, pelo menos, durante dois meses, posso ameaçar (ai), quer dizer, utilizar o argumento de que o Natal vem aí e que os meninos que não se portam bem... direitinhos, direitinhos! É todo um auxiliar pedagógico, essa é a verdade. E não me digam, queridos papás, que nunca recorreram a este, digamos, método educativo. Pelo terror, entenda-se! A experiência, contudo, ensinou-se que esta ciência do ensino não tem limites. Se antes a ameaça era a ausência de presentes, agora o volte face concretiza-se no perigo das coisinhas espectaculares serem simplesmente interditas ao uso. Devo dizer-vos que sou perita a sacar do saco preto e simular todo um arrumar histérico dessas coisas plásticas e reluzentes a que chamam brinquedos.
Um à parte: reparem como no mesmo dia vos dou ideia de que sou uma pessoa do mais carinhoso e fofinho que há, jogando à bola com todos os miúdos do parque e, simultaneamente partilho convosco técnicas (menos diplomáticas) de "educar" os petizes. Não é uma esquizofrenia... é que os miúdos tanto podem ser uns docinhos como umas pestinhas... e mãe que é mãe, tem no seu currículo, na parte das capacidades: " Elevada resiliência". Eu tenho.
Mãe que diga que nunca fez isso está a mentir. Eu fiz e digo mais, quando ameaçava fazer qualquer coisa sabia que ia cumprir.
ResponderEliminarAhahah!! Eu sabia!! Beijos
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