sábado, 2 de fevereiro de 2013

É que nem de gaijos pude falar!!!

Ontem, fui correr com o meu marido.
Podia agora tecer as mais românticas considerações. Tenho até algumas fotos que ilustrariam este post e vos fariam suspirar feito passarinhos. O mar, o pôr do sol... e relatos de uma actividade a dois que representaria a nossa união. Aproveitava, então, para vos aconselhar a promover estas partilhas, mencionado-vos o potencial não só físico, como emocional. Acontece, porém, que eu sou uma pessoa... vá... honesta. Não foi bom. Esta é a verdade. Desculpa, coisinha fofa do meu coração.
Comecei por ter de esperar, coisa que eu detesto. Um frio de rachar e o menino à espera que o relógio desse sinal de ter apanhado tudo o que é satélites. Mais um bocadinho... mais... está quase... e eu a ranger dentes. E começou! E eu fui, basicamente, objecto de avaliação. A minha respiração, a minha passada, o ritmo, a postura... tudo foi analisado até à exaustão. Após 10 minutos de exame, veio a pergunta: então, não conversas? Não, claro que não converso. Estou ocupada a impedir que os meus pulmões me saltem pela boca! Estamos a correr a X... já correste mais rápido... temos de chegar àquela curva dentro de 2, 25 minutos... sem qualquer pressão, portanto!!! Temo que, para a próxima, me faça análises ao sangue. Espera. Qual próxima?........

5 comentários:

  1. Eu prefiro correr sozinha, precisamente para não ter que lidar sem ser comigo. Gosto de correr livremente, como me bem apetecer, sem ser avaliada. Houve uma altura até dançava. Mas corri, muitas vezes, com o meu marido e foi bom. Hoje, se fosse possível andar com o tempo para trás, continuava a correr com ele, a ouvi-lo e a gostar dos nossos reparos e ralhetes mútuos e sorrisos e boa disposição, como não é, infelizmente, estou há seis meses sem correr. Agora, recuso-me a correr sozinha, tinha muita companhia, se quisesse, mas a única que eu queria não mais me pode acompanhar.

    Boas corridas, umas vezes sozinha, outras com ele e sempre a "levar na cabeça". Divirtam-se.

    Um abraço

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Oh Helena! Que saudades! Há muito que não sabia de si. Percebo agora que as razões são tristes. Um grande beijinho para si. E... partilho do que pensa. Apenas gosto de refilar :)

      Eliminar
  2. O que eu me ri a ler este post! Eu que estou aqui aflita dos músculos das pernas, por ter resolvido subir a Torre dos Clérigos este fim de semana! Não conhecia este blogue e fiquei fã. Parabéns pelo bem que escreves e com grande sentido de humor. Alex do Flores, Cores e Amores

    ResponderEliminar