O telemóvel dele tocou às duas da manhã. Eu perdi o ar. Saltei e morri a cada micro segundo de silêncio. Ele morreu mesmo ao meu lado. Viu o que eu não vislumbrei. O nome da nossa filha no visor. Eu pensei que tinha perdido alguém. Outra vez. Ele pensou que não a tínhamos. Ela falou... Tinha sede e solicitava um copo de água.
Não sei se lhe devíamos bater. Se lhe devíamos dar o copo de água. Se bater-lhe com o copo. Se lhe atirarmos a água. Se enfiar o telemóvel no copo. Se lhe atirarmos o telemóvel à cara. É toda uma indecisão.
É levar-lhe o copo de água...mas posso ser suspeita porque eu fazia exatamente o mesmo (já bem mais velhinha :D)
ResponderEliminarAi!
ResponderEliminarNão me deixem aqui, angustiada, sem saber o o resto da história! ;)
Digamos que ela bebeu a água... somos uns fracos... ;)
EliminarMuito bom!! :P
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