domingo, 25 de outubro de 2015

Já nem falo das garrafas de azeite que já deixei cair, dos emails enviados para a pessoa errada, nos ataques de riso em elevadores ouvelórios...

Há uma máxima na Ley de Murphy que defende qualquer coisa como "tudo é possível, apenas não muito provável." Se tivesse de encontrar uma frase para definir os acontecimentos da minha vida, talvez escolheria esta. Começa logo no meu nascimento. No exato dia do aniversário do meu irmão anterior. Não era provável mas aconteceu. Também não era esperado mas, os meus pais tiveram de fazer prova do meu nascimento. Passados uns meses de ser gente, foram chamados pelas autoridades para "me mostrarem" (não vou nem tentar explicar).
A minha memória de peixe não me permite exemplificar aqui toda uma sucessão de factos da minha curta existência. Mas acontecimentos recentes comprovam que esta máxima das probabilidades, assenta-me que nem uma luva. Não sei qual a percentagem exata mas aposto que será baixíssima a de alguém conseguir convidar duas pessoas para uma única função. Eu consegui. Convidei duas pessoas para apenas uma tarefa sendo que, tinham o mesmo nome, a mesma formação, a mesma origem geográfica e a mesma ocupação. Assim, lado a lado, ao mesmo tempo. E a minha cara de quem "jogou cocó no ventilador"...  E qual é a probabilidade de eu estar deitada no chão do palco e de ter um técnico de som, com mais de 75 anos e sintomas de Alzheimer, com as suas mãos- ambas as duas- na minha parte traseira mais proeminente? Eu diria que, para o comum dos mortais, estaríamos na ordem dos 2%. Comigo? Sem dúvida, 100... Assim, ó Murphy: tudo é possível, sim. Mas comigo...  é altamente provável!




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