domingo, 27 de novembro de 2011

Check!

"Relembre-me, por favor, o nome do seu filho?"
Não, não é das melhores frases para quem confiou o seu bem mais precioso à minha pessoa. Mas, eu tinha janelas e portas trancadas e uma lista com nomes e números de telemóvel. Não haveria de acontecer nada de grave. Ok, ouve quem nos cinco primeiros minutos tivesse levado com um beyblade na testa. Mas, sem sangue não conta. Correu tudo bem. Nada como uma voz de comando e inúmeros gadgets... mas, não há dúvida que menosprezámos o número de petizes. Na nossa inocência achámos que 11 crianças era um número razoável. Contudo, não são 11 crianças. São 11 rapazes e isso faz toda a diferença. Correm, dão gritos, simulam tiros, atiram coisas e... lutam... não tem nada a ver com as festas de meninas a que estávamos habituados. Com as suas purpurinas, passagens de modelos e bebés... 
A nossa filha trancou-se no quarto com amiguinha. Foi a pior ideia de sempre... chamou a atenção dos rapazes. Tal e qual como na vida dos crescidos. Lindo!!
"Estou a ficar irritada com estes pirralhos..." (com ar de mete nojo, entenda-se!)
17h30, os Parabéns estavam cantados e miúdos psicologicamente conscientes que em breve teriam de abandonar o recinto... e eu... mentirosa nata... quer dizer, pessoa sensível e educada, relatava com entusiasmo a candura e bom comportamento de cada criaturinha que os papás vinham buscar!! Na sala, amigos que íam chegando tossiam freneticamente, desejando que eu não controlasse o ataque de riso que sabiam que estava prestes a rebentar...
A segunda parte foi todo outro filme. Miúdos em auto-gestão, futebol, conversa...
... uma verdadeira festa!

2 comentários:

  1. Digamos que a segunda parte da festa deu para respirar fundo e pensar, pronto, já passou, para o ano há mais.

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  2. Exacto!! Como eu entendo AGORA a minha mãezinha...

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