Comecei por marcar as páginas. Sublinhar aquilo que faz mais sentido... para mim. Como gosto de fazer. Às tantas apetecia-me sublinhar tudo. Ler tudo. Não parar. Gosto deste homem. Do que diz. Do som da sua voz. Das pausas que faz. Do sentido que dá ao discurso. E agora, gosto do que escreve.
Não resisto a partilhar convosco alguns trechos:

"É díficil (muito díficil) gerir uma vida a quatro mãos."
"... tornamo-nos estranhos com um presente comum. E, quando é assim, por mais que todos os casamentos sejam para a vida, poucos amores serão para sempre."
"Sempre que desistimos de falar acerca do que sentimos desistimos mais um bocadinho dessa pessoa."
"O silêncio é o melhor amigo da angústia. (...) Mas como dos ressentimentos ao rancor há um único degrau a separá-los, amealhamos pequenas iras que jogamos, a pretexto de um motivo ridículo, dois anos depois. E, quando assim é, divorciamo-nos, em suaves prestações. Nunca nos divorciamos sozinhos, como vê. Mas divorciamo-nos por falta de namoro e de colo. E- sempre!- por mútuo consentimento."
"...amor é consciência alargada: um exercício de clarividência e uma experiência de tranquilidade e de desassossego; uma experiência que liga e religa, a quatro mãos: corpo e mente, sensibilidade, imaginação e fantasia, gestos e palavras, cérebros, memórias e consciências. Amor que liga e "religa" é comunhão."
Não é de facto fácil. Não é à toa que os filmes românticos costumam terminar com a cena do casamento dos protagonistas... em jeito de "e foram felizes para sempre!". O "filme" começa no casamento... essa é a verdade!
Já te disse que gosto muito do blog, pois já? :P
ResponderEliminarFestas felizes!
Bjsss
Não conhecia este livro. Agradeço a partilha.
ResponderEliminarManter um casamento "aceso" dá trabalho. Beijo
Eheheh! Teté!! Já te disse que adoro os teus comentários??? Beijos e Feliz Ano 2012
ResponderEliminarHelena,
ResponderEliminarEste livro é... tudo aquilo que o nosso íntimo sabe mas que nem sempre se recorda...
não conhecia o livro, mas já fiquei cheia de vontade de ler... e concordo plenamente contigo... a história começa depois do 'e foram felizes para sempre'...
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