terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Vícios

Nunca serei uma pessoa glamourosa. É um facto. E este dogma tem por base uma única questão. Não consigo manter unhas apresentáveis. É do mais profundo que tenho para vos dizer hoje. Não pretendo falar sobre a crise económica, do desemprego ou da subida exponencial dos preços. Falo mesmo sobre unhacas. Não há verniz que se aguente aqui. Já tentei por inúmeras vezes. Esqueçam o transparente de que gosto. É como se não estivesse lá. Se eu não quero roer tenho mesmo de apostar num vermelhão. E depois? Estou todo o dia a olhar para as mãos a pensar "de quem são estas?" Ao mínimo stress (nem precisa de ser um stress, basta uma preocupação ligeira) e levo a mãozita à boca. Não há escapatória. E se não é o meu estado espírito, é a minha condição de mãe e gestora familiar (nome técnico). Não há Fairy ou Superpop que proteja este símbolo da feminilidade. E esqueçam lá a luvinha de látex que eu não tenho tempo para esses cuidados e abomino o cheiro que me deixa nas mãos. Assim, não tenho mesmo solução. Nem sequer aquele verniz de gel -espectacular- que toda a gente usa agora. Sou menina para o descascar em três tempos com estas favolas que os meus papás me proporcionaram. Enfim. Há coisas piores.

2 comentários:

  1. Nunca percebi isso de roer as unhas, mas suponho que tenha outras formas de ultrapassar ansiedades, tipo morder chocolate... Mas sugiro morder outras coisas, tipo lápis ou canetas...Algo desse género.Assim deixava as unhas em paz.

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  2. Olá Diana! Morder chocolate não é de todo um bom conselho... eu gostava mas não sei se ainda não percebeste mas, eu engordo com o cheiro dos alimentos... :) Bjs

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