terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Pronto. Se calhar gosto um bocadinho...

Apesar de eu protestar... apesar de falar mal... apesar de eu ridicularizar (e ele saber)... lá me esperava um ramo de rosas, no meu lado da cama.
Chamei as crianças.
A milha filha ripostou "Não tenho nada a ver com isso. É entre vocês".
Não sei o que me espanta mais: o facto do meu marido continuar a insistir... ou a capacidade de absorção da minha filha...


P.s. Enquanto escrevo, os nossos filhos (vulgo, o meu filho sob as ordens de comando da minha filha) preparam-nos um jantar romântico. Que, convenhamos, é como quem diz, colocam a comida no prato e aquecem no microondas. E levaram-me as rosas... confesso que estou com algum receio.

4 comentários:

  1. Bem, que espectáculo, aposto que o jantar estava maravilhoso.

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  2. Cara amiga continue assim, continue assim apaixonada!
    Continue a dizer não quando o sim é a palavra que está gravada em suas palavras silenciosas!
    Continue a amar quem lhe deixa rosas na cama!
    Continue a amar as crianças que nada sabem desse terrível acto de amor, as crianças que nada querem ter com essas rosas, mas que ternamente lhe preparam o jantar.
    Para essas crianças o jantar é a partilha, o jantar é o acto de amor-perfeito!
    Cara amiga continue assim, continue apaixonada!

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  3. Bom, Helena. Na verdade o jantar estava feito. A minha filha apareceu no nosso quarto de tuperware na mão e perguntou "isto é para pôr no forno ou naquela coisa que aquece o leite?" Ainda assim, barraram-nos a entrada na cozinha até quase às 21h... foi muito giro :)

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  4. O meu amigo Martinho é que tem todo o discurso de paixão...

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