quarta-feira, 4 de julho de 2012

Das que dão direito-legitimamente- a discussão

Falo de asneiras. Disparates flagrantes. Erros crassos. Coisas estúpidas que fazemos e que demoramos a contar. Hesitamos e hesitamos... esperando que o nosso ar grave e circunspecto transmita telepaticamente as nossas preocupações. 
Noutros tempos era perita na arte da manipulação. Esperava o melhor momento. Contava da melhor maneira. Noutros tempos. Fruto da idade, da maturidade, da pouca paciência... não sei... a estratégia mudou. A medo, atiro de rajada. Assim, sem um "olá" ou "tenho uma coisa chata para te contar". ACONTECEU ISTO- toma lá. E, deixem-me que vos diga: uma pessoa sabe que é apreciada quando, do outro lado, é- lhe devolvido apenas silêncio. Apenas o som crescente da respiração. E mais respiração e um "já falamos". Daí a poucos minutos, falamos novamente. Depois de contar até 500, ouço um "explica lá isso". E é isto.
Aí sabemos. Melhor, temos a certeza :)

3 comentários: