quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Em modo: ave de rapina

Porque sou amiga e porque não quero que mais gente desista, vou demonstrar-vos -mais uma vez- como vale a pena passar por aqui.
 
Ora bem, imaginem uma pessoa linda e espectacular, com um porte atlético, a correr pelos circuitos do Jamor. Imaginem, ainda, uma postura impecável, passos largos e rápidos e uma leveza sem descrição. Agora esqueçam essa imagem. Estão, então, prontos para o que vos transmitirei de seguida. Imaginem a minha pessoa. Na cara um ar de sofrimento. Nas pernas, um peso sem fim. Movimentos lentos e arrastados. Na mente, uma voz em loop "bem feita!". E agora visualizem isto tudo em modo: ave de rapina. E que modo é esse- perguntam vocês, com interesse e curiosidade? É quando me sinto a desfalecer mas não quero desistir. É ver-me, então, a correr sem correr. Ora, portanto, isto é o mesmo que dizer que não saio do mesmo sítio. Estou a fazer todos os movimentos mas avançar que é bom... tal e qual uma águia sobrevoando a sua presa esperando o melhor momento para a alcançar. Com a ligeira diferença, de que nem com páraquedas eu me aguentava no ar e que não procuro alimento na terra batida do meu percurso.
Agora digo-vos: esta estratégia... nem o Bolt!
 
 
 

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