sábado, 20 de abril de 2013

Uniões

Há dias falava-se de afectos. De emoções e sentimentos por entre aqueles que, nesta dimensão virtual, vão trocando confidências, memórias, peripécias... pequenas partilhas do seu dia-dia, que somadas são como uma janela para a sua história. E questionava-se... Não precisei de todo reflectir sobre este assunto. Para mim é demais evidente que, por detrás dos nomes inventados, estão as pessoas. Aquelas que fui conhecendo, a pouco e pouco. Aquelas que me foram conquistando. E aquelas que, quase imediatamente, gostei. Assim, à séria. Como se de um amor à primeira vista se tratasse.  E por isso hoje, estava nervosa. Porque lhes iria ver a cara. Porque elas me iriam ver. E foi tão bom. Gritar de alegria com a Pólo. Abraçar a Sónia. Surpreender-me com a Niki. Pegar na Ana ao colo!! A Teresa, a Sofia, o Mámen... Foi tão sentida a emoção de os encontrar como a felicidade de ter podido participar e ajudar numa iniciativa tão nobre como a causa que ali foi abraçada. E senti-me, acima de tudo, orgulhosa. Por ainda existirem pessoas assim. Que sozinhas, a escrever num computador, com outro nome e muitas vezes sem um rosto, demonstram que estão ligadas entre si. Mais do que se poderia supor. Ali estávamos todos. Pelo Rodrigo.
Foi um dia, de facto, feliz. Quando pude doar sangue. Quando escrevi as minhas palavras para ele. Quando dei as mãos à Marta. Quando abracei quem abracei. Quando vi quem admiro, mesmo não ousando dizer quem eu era. Se há afectos por aqui? Não sei como poderia haver mais.
 

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