quinta-feira, 30 de maio de 2013

Cabeça de lã

É fácil olhar para alguém que se apresenta como diferente e achá-lo, efectivamente, distante de nós. Inferior a nós. Mas não é linear. Por esta altura já devemos todos saber que isso de "ser normal" tem muito que se lhe diga. Quem dita as regras? Os padrões aceitáveis? O que é valorizável e o desprezível? Dou por mim a pensar nisto quando olho para um exemplo como o da foto (que conheço há anos)... Quando, a mim própria falta a razão. Quando sinto que tenho mais lã na cabeça do que aquilo que gostaria. Quando elas caem dos olhos sem controlo. Como hoje. Com zero racionalidade.

7 comentários:

  1. Credo!!! Até sinto-me agoniada só de me imaginar assim!!! lolol

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  2. Sinto muito essa 'lã' na cabeça dos outros mas numa dualidade que depende de como me apresento ao mundo naquele momento. Sinto muito e sinto muito.
    Quando nos conhecemos, (quase) toda eu a descoberto, não te senti lã nenhuma - obrigada.

    Marina

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    1. Obrigada, Marina, pelas tuas palavras. Gostei muito de te conhecer. Não "viste a lã" mas ela existe... mas é pouca... é a necessária... que isto de ser "normal e direitinho" não tem muita piada ;) Bj

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  3. AAHAHHAAHAHAHAHHAHAH EU VEJO QUASE SEMPRE ESSE HOMEM! QUE DOIDÃO!

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  4. de perto, ninguém é normal.
    todos temos uma estória e somos fruto dela.
    simpatizo com esse rapaz. solícito e educado ajuda a arrumar os carros junto à praia de santo amaro de oeiras. há muitos anos.

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  5. Costumo ver o senhor e efectivamente, está na dele e não aborrece ninguém.
    A percepção que temos dos outros e essa tendência para inferiorizar não é mais que o nosso próprio espelho ;)

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  6. Primeiro estranha-se depois entranha-se ;) a verdade é que ele está sempre na dele a arranjar lugares. Às vezes pede um cigarro.

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