domingo, 7 de julho de 2013

Já há muito assumi que isso da felicidade...

É muito relativo... Para uns significa poder adormecer sem preocupações. Para outros é o carro certo, a casa certa, os números compridos. As férias ali, o corpo desejado, as etiquetas do lado de fora da roupa. Há quem deseje a paz no mundo e os direitos dos animais. E tantos centrados no seu reflexo nos outros. Grandes e pequenos. E todos nós queremos um pouco de tudo isso. Porque não vivemos isolados numa ilha. E de facto, o que é isso de ser feliz sem a partilha desse estado? Mais! Como ser feliz se o outro não o está? Hoje quando saí da praia, depois de almoçar com o meu marido de há precisamente 11 anos, e iniciei o corredor que agora percorro diariamente para ver o meu pai, senti isso. Primeiro senti-me mal. Porque estava feliz enquanto ele estava ali. E imediatamente reflecti como era possível conjugar estados antagónicos. Mas, depois de o ver, percebi. Porque apesar de tudo, ambos ficámos mais felizes depois de nos vermos. Porque a felicidade, tal como eu já venho percebendo, aparece apenas esporadicamente e, muitas vezes disfarçada. E há que estar atento. Atenta.

5 comentários:

  1. Eu acredito que ser feliz é sentir-se o melhor que se poderia sentir, num dado momento da nossa vida, com todo o seu contexto. E como tal, mesmo nesses momentos em que entes queridos não estão no seu melhor é possível sentirmos uma "relativa" felicidade. Do momento que não nos alheamos da infelicidade dos outros, não nos devemos sentir constrangidos pela nossa.

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