quarta-feira, 11 de setembro de 2013

7



Hoje, enquanto conduzia, pensava em como somos frágeis. Vulneráveis mesmo. Seres carregados de emoção. Sempre achei que a idade adulta nos desprendia dessas bagagens que todos carregamos. Que a roupa aprumada, a postura séria e as responsabilidades da vida nos tiravam o medo, a tristeza, a angústia.  Uma espécie de superpoderes no pacote da idade. Que ilusão! Hoje, com 35 anos, sinto-me com 7. E espanto-me, a cada segundo, com a minha capacidade em aparentar o contrário.

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