domingo, 8 de setembro de 2013

Fofinha, não é?

Os dois, em cima de mim, inventavam uma história. Uma tarefa encomendada. Um exercício de imaginação. Um dizia três frases e o outro continuava e voltávamos ao início. O tema foi dado. Deitados no negro da varanda, apostei nas estrelas. Dos planetas ao Sol foi apenas um instante. A miúda deu voltas e voltas até incluir um desfile celestial e tudo corria bem até... morrer a Lua. Seu marido- a maior estrela que conhecemos- decretou, então, o fim de todas as actividades lúdicas relacionadas. Nada de roupas, nada de passerelles e... muito menos, música. Sensível questionei: tudo isso lembrava-o da Lua, não era? "Não! Ele só estava à espera que a mulher morresse. O Sol sempre detestou desfiles!"

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