sábado, 14 de março de 2015

|Mini-reportagem de um desafio| 14 de março

"Ana, não sou fã de corrida. Para mim é isso dos vidros em cada metro, mas leio os teus relatos e vejo mais que isso. Vejo tenacidade. Não sei o que te (vos) move, mas sei que é duro. Que trocas o conforto por um desconforto brutal. Espero que encontres o que procuras. Bjs"

A querida N., sempre por perto a apoiar-me, escreveu este comentário no último post que escrevi. Pensei responder naquele espaço mas achei que precisava mais do que aquele pequeno rectângulo. Na verdade, N., não procuro nada. A sério que não. Descobri {vou descobrindo} que a vida passa muito rápido. Mais importante, percebi que viver sem objetivos, é assim como se boiássemos no mar. Sabe bem, é agradável, mas é só aquilo. Vamos, guiados pela maré, sem grande controlo. Não quero só boiar. Quero mergulhar, enrolar-me nas ondas, engolir água e emergir. Quero tudo. 
Correr é um objetivo mas é, acima de tudo, um statement... 

[agora vou enviar um email à organização da #meiamaratonadelisboa. Preciso de saber se aquilo dá para se fazer por partes. Tipo 10k de manhã e outros 10k à tarde. Ou em modo estafeta. Preciso também de saber a que horas passa o carro vassoura]

1 comentário:

  1. Ana, esta tua resposta assim, num post, fez-me sentir várias coisas ao mesmo tempo, e todas boas ;) Obrigado.
    E percebi. Conheço essa sensação de boiar na vida, também me sinto assim ás vezes. Preciso de encontrar a "minha corrida", mas mais que marcar uma meta, sei que é essencial manter a motivação. Acreditar. É esse o click que ainda não se deu em mim. Quem sabe se com mais um safanãozito a coisa se dá...
    Entretanto cá estarei deste lado, a acompanhar feliz por te (vos) saber chegar à meta.
    Bjs



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