O melhor do meu ano?

Há uma tendência natural que nos faz olhar para trás. E muito embora, por esta altura do ano, este seja um acto mais consciente, acredito que todos nós vivemos repescando sistematicamente memórias, palavras, imagens... quase um conhecimento que nos permite gerir o nosso futuro. Como escreve uma querida amiga, "é percebendo o passado que melhor podemos compreender o que aí virá". Sei disto tão bem. Cada momento que vivi, cada problema, cada felicidade... tudo o que sou  e, simultaneamente, vou ser... Se calhar o meu balanço deste ano é precisamente esse. Senti um grande crescimento em mim. Quase que um mapeamento do meu ser. Uma consciência das minhas razões de ser, agir, pensar, sentir. Sei porque faço o que faço. E aprendi a gerir melhor tudo isso. Dois mil e treze não foi fácil. Ainda não está a ser. Mas não foi tudo mau, porque simplesmente não foi. Fecho os olhos e consigo sorrir. É isso. O melhor do meu ano?

Cada kilómetro nos meus pés.

O meu pai a comer um corneto de chocolate.

As palavras que aqui consegui dizer. O vosso carinho.

Os meus filhos a dormirem juntos. Os meus filhos. Os meus filhos. Os meus filhos.

A família que tenho nos meus amigos. Cada abraço, cada gargalhada. Cada lágrima.

A união dos sempre meus.

A certeza dos meus amores.